Cirurgia Cardiovascular do futuro: tecnologia de ponta e menos invasão

A cirurgia cardiovascular vive hoje um dos momentos mais transformadores de sua história. Tradicionalmente marcada por procedimentos de grande porte e alta complexidade, como as cirurgias de peito aberto, a especialidade caminha, cada vez mais, rumo a técnicas minimamente invasivas, com destaque para os procedimentos endovasculares por cateter, como a TAVI (Implante Transcateter de Válvula Aórtica).

Essa mudança começou a ganhar força no início dos anos 2000, com os primeiros casos de TAVI realizados em pacientes com alto risco cirúrgico.

De lá pra cá, a evolução foi impressionante: mais de 1 milhão de procedimentos TAVI já foram realizados no mundo, e apenas no Brasil, estima-se que mais de 15 mil implantes tenham sido feitos nos últimos anos. Segundo dados do Journal of the American College of Cardiology, a mortalidade hospitalar em pacientes submetidos à TAVI é inferior a 3%, mesmo em grupos de alto risco — um marco na medicina cardiovascular.

Para Fernando Roquette Reis, coordenador do serviço de TAVI do AoCor, o futuro da cirurgia cardiovascular é baseado em tecnologia de ponta e menos invasão: “A evolução tecnológica e o acúmulo de conhecimento médico permitiram que, em pouco tempo, essas técnicas se tornassem não apenas viáveis, mas também preferenciais em muitos casos. Hoje, procedimentos como a TAVI, que substitui a válvula aórtica sem a necessidade de abrir o tórax, são uma realidade em hospitais de referência ao redor do mundo — e no Brasil”.

As vantagens dessa nova abordagem são numerosas: menor tempo de internação, recuperação mais rápida, menor risco de infecção e menos impacto físico e emocional para o paciente. O tempo médio de internação após uma TAVI gira em torno de 3 a 5 dias, enquanto na cirurgia aberta esse tempo pode ultrapassar 10 dias. Os avanços nos materiais e na imagem cardiovascular permitem precisão cirúrgica mesmo sem incisões grandes, ampliando a segurança e a eficácia dos tratamentos. Além disso, os pacientes apresentam menor risco de infecção, menos sangramento, menos dor e recuperação muito mais rápida.

No Hospital Madre Teresa, essa revolução já é uma realidade. Os cirurgiões do AoCor são especialistas em procedimentos de alta complexidade com tecnologia de ponta, como TAVI e outras intervenções endovasculares, oferecendo aos pacientes uma medicina cardiovascular moderna, segura e personalizada. O futuro da cirurgia cardíaca já chegou — e ele é menos invasivo, mais preciso e centrado no bem-estar do paciente.

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